O Fundo de Intervenção de Energia e Aviação é um fundo de 300 mil milhões de nairas (2 mil milhões de dólares em 2011) criado pelo Banco Central da Nigéria (CBN) para ajudar a amortecer os efeitos da crise financeira global de 2008 e ajudar no desenvolvimento acelerado dos setores da energia e das companhias aéreas na Nigéria.

O departamento de Consultoria Financeira apoiou o CBN na conceção e projeto desta intervenção financeira estratégica e, desde 2011, funciona como Assessor Técnico do Banco Central da Nigéria na implementação deste fundo, que é gerido pelo Banco da Indústria.

Desde a criação do fundo, o departamento de Consultoria Financeira analisou mais de 168 candidaturas de projetos de energia e companhias de aviação e forneceu recomendações de investimento num total de mais de 2,6 mil milhões de dólares ao fundo. Até à data, os desembolsos importam em191 mil milhões de nairas e 121 mil milhões de nairas para os setores energético e aéreo, respetivamente. O fundo financiou 1.662,3MW de projetos de energia na Nigéria, sendo 1.214,3MW desta capacidade novos abastecimentos.

O departamento de Assessoria Financeira prestou assessoria financeira a uma Empresa Petrolífera Nacional (NOC) líder em África, incluindo:

• Assessoria financeira a empresas relativamente à aquisição de uma participação minoritária numa das maiores refinarias de petróleo em África
  
  
• Assistência à NOC e ao seu parceiro de joint-venture na angariação de cerca de 1.95 mil milhões de dólares através de uma estrutura de financiamento alternativa para o desenvolvimento de um ativo de exploração de petróleo e gás em áreas terrestres/pântanos com reservas petrolíferas estimadas em 2P de 542 milhões de barris
  
  
• Assessoria financeira empresarial de ponta a ponta, desde avaliação, estruturação de transações e aumento de capital no valor de 2,1 mil milhões de dólares relativamente à aquisição de uma entidade de exploração com participação num ativo petrolífero e de gás com reservas petrolíferas estimadas em 2P de 1 mil milhões de barris.
  
  

O Grupo BUA, um conglomerado líder em infraestruturas, mineração e manufatura de classe mundial, com sede na Nigéria, - com investimentos diversificados que abrangem negócios chave, espalhados pelos mercados africanos e globais, está a desenvolver uma plantação de 20.000 hectares, uma fábrica de moagem de açúcar com capacidade para 2.200.000 toneladas e uma refinaria de açúcar com capacidade para 200.000 toneladas por ano que irá processar e refinar açúcar branco. As instalações terão também uma fábrica de etanol que deverá produzir 25 milhões de litros de etanol por ano e uma central elétrica de 35 megawatts que produzirá energia renovável a partir de bagaço - resíduo da cana-de-açúcar.

O departamento de Assessoria Financeira agiu como assessor financeiro exclusivo ajudando o Grupo BUA a conseguir um financiamento empresarial de 200 milhões de dólares para a conclusão do projeto.

Uma vez concluído, este projeto histórico irá reduzir significativamente as faturas de importação de açúcar da Nigéria, atualmente estimadas em mais de 400 milhões de dólares por ano. O projeto deverá, ao longo da sua vida útil, reduzir as faturas de importação de açúcar da Nigéria em cerca de 2 mil milhões de dólares e criar cerca de 15.000 postos de trabalho diretos e indiretos que irão acelerar o impacto no desenvolvimento da economia.

O Aeroporto Internacional de Bugesera é um projeto greenfield de classe mundial, de propriedade conjunta entre o Governo do Ruanda e a Qatar Airways. O aeroporto estará localizado 25 km a sudeste de Kigali, terá uma pista de 4.200 metros e terá capacidade para 1,9 milhões de passageiros por ano, assim que estiverem concluídas as obras da primeira fase.

O departamento de Consultoria Financeira ajudou a Mota-Engil, Engenharia e Construção África, S.A (uma empresa de construção de classe mundial que faz parte do consórcio Engenharia, Gestão de Compras e Construção (EPC) do projeto) a alcançar um fecho financeiro recorde com este projeto aeroportuário na ordem de 1,3 mil milhões de dólares, na qualidade de consultor financeiro e líder coordenador mandatário de 500 milhões de dólares dos custos totais do projeto.

Prevê-se que uma vez concluída a primeira fase do projeto, o aeroporto terá capacidade para acomodar cerca de 1,9 milhão de passageiros anualmente, reforçando ainda mais a estratégia do país de se tornar um centro de aviação fundamental na região.

A Brahms Oil Refineries Limited (BOR) está a desenvolver os 151.700m3 de produtos e infraestruturas de armazenamento intermediário, incluindo uma refinaria de 12.000 barris/dia, e ainda uma infraestrutura auxiliar, incluindo um cais e um oleoduto que se situará em Kamsar, na Guiné. (Société de Raffinage Guinéenne S.A).

Desde o envolvimento formal do departamento de Assessoria Financeira da AFC, a equipa tem apoiado a BOR em várias atividades, incluindo prestação de assessoria financeira a projetos, desenvolvimento de atividades de desenvolvimento de projetos de última milha necessárias para mutuantes e investidores de capital, garantia de financiamento do desenvolvimento do projeto, integração de um parceiro estratégico de classe mundial na participação do projeto, estando atualmente em processo de angariação do financiamento de cerca de 350 milhões de dólares necessário para implementar o projeto.

Uma vez concluído, um benefício fundamental do projeto será disponibilizar uma fonte de substituição de importação de produtos petrolíferos e melhorar a balança de pagamentos do país, que depende atualmente de produtos petrolíferos importados.

A Djibouti Ports & Free Zones Authority (DPFZA) é o organismo governamental do Djibuti que administra e gere o Porto do Djibuti e várias outras instalações no país. O DPFZA também supervisiona a gestão da Zona Franca Internacional de Djibouti, servindo de ligação entre as empresas aí sediadas e outras agências governamentais.

Desde 2017, o departamento de Consultoria Financeira tem aconselhado o DPFZA em diversas transações financeiras que incluem um investimento estratégico de 63 milhões de dólares para construir e operar um projeto eólico de 60MW na área de Ghoubet, perto do Lago Assal em Djibouti. A Corporação liderou este projeto desde 2017, desenvolvendo-o desde o conceito até à viabilidade financeira, assegurando um contrato de compra e venda de energia elétrica por 25 anos com a Électricité de Djibouti como tomador e um contrato de arrendamento de terrenos com o Governo de Djibouti. Espera-se que o projeto eólico comece a operar comercialmente em 2022.